Tabuada em Libras. Encontrei este material neste link: http://professora-diva-libras.blogspot.com.br/2013/03/blog-post.html
Bora treinar as mãos ai?
terça-feira, 11 de agosto de 2015
O prazer de aprender brincando...
Pessoal hoje vou postar um matéria para trabalhar a matemática de forma lúdica. Aprender brincando é muito mais gostoso e guardamos mais as informações.
Essa ao lado é a rosa das operações. com ela juntamente com material dourado é possível trabalhar as quatro operações matemáticas.
Adição:
Subtração:
Multiplicação:
E consequentemente divisão. Podemos fazer também essa rosa usando os números em libras.
Na próxima foto vou mostrar um modelo de tabela cartesiana normal e ele adaptado em libras.
As vezes não pensamos nas dificuldades por exemplo que um surdo tem em memorizar a tabuada por não termos tido tais dificuldades. Como vocês treinaram a tabuada?
Eu sou ouvinte e treinei pelo método decoreba, falava me ouvia e repetia, até que passei a ouvir minha voz mentalmente, cada vez que pensava em uma operação de multiplicação ou divisão. O surdo não tem este recurso da audição, por isso eu uso várias adaptações e materiais lúdicos com meu filho. Vejam outros modelos abaixo:
Espero ter colaborado para estimular a criatividade ou adaptação...
Beijos Elaine Baía
Essa ao lado é a rosa das operações. com ela juntamente com material dourado é possível trabalhar as quatro operações matemáticas.
Adição:
Multiplicação:
E consequentemente divisão. Podemos fazer também essa rosa usando os números em libras.
Na próxima foto vou mostrar um modelo de tabela cartesiana normal e ele adaptado em libras.
As vezes não pensamos nas dificuldades por exemplo que um surdo tem em memorizar a tabuada por não termos tido tais dificuldades. Como vocês treinaram a tabuada?
Eu sou ouvinte e treinei pelo método decoreba, falava me ouvia e repetia, até que passei a ouvir minha voz mentalmente, cada vez que pensava em uma operação de multiplicação ou divisão. O surdo não tem este recurso da audição, por isso eu uso várias adaptações e materiais lúdicos com meu filho. Vejam outros modelos abaixo:
Espero ter colaborado para estimular a criatividade ou adaptação...
Beijos Elaine Baía
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
PDI? Meu ponto de vista sobre!
No meu singelo ponto de vista PDI (plano de desenvolvimento individual) é um facilitador que o governo usa para trabalhar a maquiagem com relação ao desenvolvimento de crianças quem tenham alguma dificuldade e ou deficiência. Nem sempre porque as crianças realmente tenham uma dificuldade, muitas vezes a deficiência esta na capacitação do profissional que tem o aluno.
Transferem a incapacidade do Estado para nossos filhos como se eles fossem os incapazes. Eu vejo uma maioria de professores fazendo cursos de capacitação em salas onde nem mesmo quem ministra a capacitação esta preparado.
Vejo um governo que trabalha maquiando educação, saúde. Isso não é de agora, mudam os governantes e nada muda. Sempre participo de palestras, reuniões, onde quem realmente vive e sente na pele é sufocado e tem sua voz abafada pelos que querem maquiar, pois segundo dizem já progredimos muito. sempre vejo iniciativas de criar novas propostas de lei, como se as que temos já estivessem sendo cumpridas, vira um bolo de papeis, com letras e números que poucos se dão ao trabalho de ler. Meu filho foi inserido na escola regular, antes de completar 5 anos, ele frequentava uma escola especial desde 11 meses(frequentou a mesma até os 7 anos. Atualmente ele não esta frequentando escola, não vejo as escolas regulares como um espaço que de fato o inclua.
Abrem os portões e o deixam entrar, é só isso! Sei que não posso generalizar, pois vejo pelos meios virtuais boas propostas e empenho de muitos educadores sérios, comprometidos e com a sensibilidade necessária para se colocar no lugar do próximo. Entre estes estão muitos são pais, que se especializaram por sentir na pele. Muitos destes são oprimidos e perseguidos pelo sistema. Outros são vistos como dramáticos e vitimistas.
Outro ponto a ser visto é que moramos em uma grande nação com muita miscigenação, com diferenças diria até mesmo gritantes culturalmente. Muitos nunca nem ouviram falar sobre:
- Direitos universais, ECA, Estatuto do idoso, Direitos dos deficientes. Direito a tratamento igualitário, etc... Em contra partida muitos que ouviram e estudaram sobre acham difícil colocar em prática tentam burlar e convencer quem cobra tais direitos com frases do tipo : "Essa lei é de âmbito federal, não vale aqui". "Vocês são minoria". "Se Você quer igualdade, ele tem que ser tratado igual a todo mundo". Poderia ficar aqui por muito tempo descrevendo coisas feias que já ouvi;
- Mas meu objetivo é levar cada leitor a pensar na própria situação... Em que situação você se encontra?
- É pai?
- É educador?
- Tem um cargo que lhe confere poder de mudar?
- Colocar as leis e estatutos já vigentes colocará seu cargo em risco?
- Tem alguém na sua família vivendo a exclusão?
- É deficiente?
Eu sei que os que cobram como eu não são compreendidos na maioria das vezes, porém se cruzarmos os braços as mudanças não vão ocorrer. Até mesmo documentos que parecem conquistas se não forem usados com responsabilidade não passam de laços a limitar nossos filhos. Para exemplificar observem meu relato baixo um relato sobre PDI.
Em março do ano passado (2014) procurei por um funcionário da escola que meu filho estudava para pedir o cumprimento de um acordo firmado em uma reunião entre mim, educadores e representantes da Superintendência Regional de Ensino, ficou acordado que me passariam as matérias com uns 15 dias de antecedência para que eu fizesse o dever de casa deles, montasse os portfólios para facilitar o trabalho da escola. Essa proposta foi feita por mim, depois de muita conversa, tendo em vista que ficou definido que meu filho não era aluno de PDI, mas que o que deveria era ter material adequado de acordo com as necessidades dele PDE (ele é surdo e tem laudo de diagnóstico com TDAH).
Sei que muitos vão perguntar se ele tinha professora de apoio. Tinha sim, porém não vejo a presença de um interprete em sala de aula como única solução para que a inclusão do aluno surdo aconteça. Ainda não existe adequação de conteúdo que atenda as necessidades de um aluno surdo. Quando abordei o tema ele me disse que se eu aceitasse o PDI facilitaria a vida de todo mundo, eu disse que facilitaria para todo mundo menos para meu filho. Ele me disse que eu não tinha conhecimento sobre PDI. Eu disse que tinha meu ponto de vista em relação ao documento, mas que gostaria de ouvir o ponto de vista dele.
Ele disse que, se um professor passasse em sala de aula a informação de que os portugueses vieram para o Brasil em grandes navegações e essa informação fosse repassada pela interprete ao meu filho no "Vocabulário" dele( libras) e depois dessem um papel em branco ao meu filho e ele desenhasse um barquinho eles aceitariam que ele tinha compreendido a matéria e dariam 10 pra meu filho. Perguntei se ele faria o mesmo com um filho dele tendo a inteligência do meu. Ele ficou mudo! Diante da reação dele eu declarei "que no meu ponto de vista o Estado transferia ao meu filho a incapacidade" dos professores que faziam os cursos meia boca, muitas as vezes com o objetivo de irem para salas de recurso.Vou postar algumas fotos de situações que me levaram as minhas opiniões.
Pedi ao meu filho para ler este texto acima e grifar as palavras que ele não sabia o significado.
Ele grifou várias palavras, dentre elas a palavra geração, seria para a interprete impossível trabalhar da forma que trabalhei os significados dessa palavra em cada contexto que ela pode aparecer. Nem sempre o ambiente escolar é adequado.
Expliquei a ele que a palavra gerar era um verbo que dependia do contexto. Que geração podia indicar algo relacionado ao tempo ou a criação de algo ou alguém... Como explicar o significado de nossa língua portuguesa em uma sala de aula como a retratada por ele? Foto abaixo.
Na foto a seguir vocês vão ver a sequencia do texto "CAUSO" eu sei que nossos surdos são muito inteligentes, mas pergunto: Pra que complicar tanto com textos com tantos sentidos figurados? Isso era uma tarefa!Quero mostrar com este relato que nem sempre é o aluno que não esta preparado para a escola, não seria justo deixar pessoas despreparadas relatarem em documentos como PDI que nossos filhos não atingiram as metas esperadas, muitos não sabem que o PDI pode tirar a oportunidade de um surdo fazer um curso superior...
Eu sempre trabalhei com meu filho para capacita-lo, como permitir que três anos depois de fazer um caderno explicando algumas regras do português ao meu filho como vou mostrar abaixo, alguém que nem ao menos sabe a língua dele avalie os conhecimentos dele e induza a professora a mandar tarefas escolares como as da foto. A justificativa da escola na época foi que a professora de apoio trabalhava com surdos a mais de 20 anos( como assim? Nem libras sabe!)
Eles reduziram o conhecimento de meu filho a nível de primeira série e queriam passar ele para o sexto ano... Disseram que era direito dele passar... Seria isso uma comprovação de que existe aprovação automática?
Gostaria de poder contar com cada um que vive ou sente na pele com situações semelhantes para que possamos discutir temas assim, relatem suas experiências, compartilhem as minhas para juntos podermos lutar por uma inclusão justa, verdadeira... Lutemos por escolas BILÍNGUES!!!
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